saída de sernada do vouga em direcção ao arestal.
subimos pelos galinheiros até ao campo de futebol de pessegueiro do vouga, na descida da calçada de pedra, muito polida e molhada, quando tentei reduzir velocidade, perdi completamente o contrôle da bike e fui direito ao muro, é o que faz andar com pneu já bastante gasto. não houve consequências físicas nem materiais.
entretanto seguimos por uma vertiginosa descida até ao rio caima, que deu para apanhar fôlego para as subidinhas compridas e bem íngremes que se seguiram . depois de andarmos a saltar vedações, lá chegámos a rocas. já em rocas optámos por regressar, para não chegarmos demasiado tarde.
assim não fiz a voltinha que tinha estipulado, era subir por rocas ao arestal e regressar por telhadela e pela srª do socorro, já dava para compôr a volta.
foram apenas 45 kms, mas com quase 1000 de acumulado ascendente, nada mau.
no regresso as lebres ainda estavam com pulmão, chegámos a rolar a 40 kms. eu só vim na cola, lol..., mas mesmo assim não foi nada fácil andar na roda.
possivelmente a rapaziada estava com medo de já não haver minis!!! de facto já há muito tempo que não via tanto ciclista em sernada.
com o amigo Rogério, fui a ponte de lima participar no go 70.
guiado por gps, o percurso na serra da nora que nos disponibilizou o seara trilhos, foi bem durinho.
subidas longas que deram para aquecer, singletracks fantásticos, divertidos e empedrados, alguns bem perigosos devido à forte inclinação, com margem de erro zero na condução, senão seria a morte do artista.
por sorte, não fiquei apeado passados poucos kms, um pau enfiou-se entre o desviador e a k7 e ao mesmo tempo na roda da frente, parece mesmo colocado à mão.
de salientar o reforço sólido e liquido no final das subidas, a àgua fresquinha soube mesmo bem, assim como o porto para alguns. no final, banho quente para quem quis. um muito obrigado ao seara trilhos por terem disponibilizado e oferecido o que puderam.
o video que se segue, mostra bem melhor o que foi descrito e a dureza das descidas.
ver em full screen
fotos: http://fotos.sapo.pt/bestbtt/albuns/?aid=23&slideshow
mais uma investida de albergaria até à serra da freita.
ao desafio proposto pelo Evaristo, formámos um grupo de 15.
desta vez seguiu-se um pecurso mais rolante, passando pelos moinhos da freirôa, seguindo sempre junto ao rio caima até vale de cambra, iniciando a subida dura de quase 15 kms, primeiro pelo alcatrão e depois pelo monte, por caminho cheio de pedra e rêgos, de silvas e a dada altura com desnível bastante acentuado que obrigou a prosseguir a penantes.
entretanto já tinham surgido problemas mecânicos na roda do jp e eu com toda a minha força consegui partir por 2 vezes a corrente, estou mesmo em boa forma!! pensei não conseguir atingir o topo da freita.
finalmente atingiu-se o topo, com uma vista soberba sobre a capela da srª. das lajes, um dos pontos altos da volta.
depois da vitela no merujal, da passagem pelo planalto da serra, era tempo de testar os travões e suspensões das bikes na divertida e perigosa, super radical descida de 7 kms até arões, bem exigente, tanto física como técnicamente.
os 2 rookies nestas andanças, Vitor e Isabel, apesar das dificuldades evidenciadas por alguma falta de experiência, portaram-se bastante bem.
o regresso por catives e rocas do vouga foi um constante sobe e desce que foi massacrando os músculos das pernas. a ciclovia foi feita a grande velocidade até sernada, a boca estava seca e a mini estava no subconsciente.
chegámos já tardito a albergaria, cansados mas satisfeitos por conseguirmos ultrapassar todos os obstáculos dos 95 kms percorridos, sem haver desistentes e sobretudo quedas.
fotos da caminhada com inicio em cambarinho.
fez-se parte do pr2, um percurso de 14 kms não circular, o qual fizémos sómente pela metade, até à aldeia de couto.
tem como pontos de interesse a reserva de loendros e moínho de àgua e os estreitos caminhos pelo monte, todos em pedra.
o regresso fez-se pela aldeia de farves, com uma descida bem radical e dura.
o regresso foi feito com grande rapidez e hoje estou que não me posso mexer.
caminhar e apreciar a paisagem magnífica é sempre agradável, mas pedalar naqueles caminhos tem outro sabor.
cheguei bem cedo a sernada.
a ausência de carros com grades em cima dizia-me que eu era para já o único a ir pedalar, também a chuva que tinha acabado de caír, o tempo cinzentão e ainda a hora muito matinal, pouco convidava a pedalar.
comecei às 08h15 com a ideia de tentar descobrir alguns caminhos na zona do ladário.
em cedrim em vez de subir pela calçada, segui por estrada. até ao marco geodésico são mais de 13 km de subida, ao tentar imprimir um ritmo bom, cheguei com as pernas a doer.
lá no alto, vento e chuva fortes, muita névoa também, ofuscava a paisagem, saí dali, pois estava a arrefecer rápidamente. desci para a linda aldeia de várzea, o que outrora foi uma descida radical, hoje é uma estrada alcatroada. continuei por estrada até cercosa e depois até reigoso. subi pela sorgal até ao antigo aeródomo, para descer até à aldeia de antelas, antes de iniciar novamente a subida para o ladário, agora pela parte este da serra. por este lado a subida é muito mais suave e curta até ao ponto de encontro da subida feita pela parte de cedrim.
os famosos single tracks ficaram para outro dia, mais seco e com companhia.
esteve óptimo para pedalar, exceptuando as más condições climatéricas no alto da serra, que condicionou naquela zona explorar caminhos alternativos ao alcatrão, foi uma manhã excelente de btt, em solitário.
cheguei com 4h15 de pedal mais paragem de 18 min, no total de 67 km com um acumulado ascendente de 1480 m, nada mau.
deslocação a montemor-o-velho, com a equipa de triatlo do capge.
o aquatlo composto pelo segmento de natação e corrida, realizou-se no espectacular centro de alto rendimento de canoagem.
a equipa do capge esteve em destaque na prova de cadetes com um excelente terceiro lugar e um 9º, em juvenis com um segundo e oitavo lugares.
nos mais jovens todos eles terminaram as suas provas, o que é muito bom pois nestas idades o receio das àguas abertas por vezes faz com que os jovens não mergulhem ou mesmo desistam logo após a partida, o que aconteceu a alguns.
de volta às pedaladas no "apeadeiro", sernada do vouga.
ainda com a memória cheia da fantástica serra de farves, habituar-me a outro tipo de paisagem e piso mais comum, não foi estimulante, mas a subida para a srª. do socorro fez esquecer e passar a concentrar-me na volta que tinha previsto.
seguimos num sobe e desce constante até palmaz, junto ao rio tirámos umas fotos e seguiu-se a subida de nespereira de cima, uma empinada subida de quase 4 kms e consequente descida até felgueira, bastante rápida mas feita com muita atenção pois as chuvas deixaram grandes rêgos no estradão.
mais uma incursão pelo pinhal com uma parede feita a penantes, antes da descida divertida para telhadela que serpenteia o rio caima.
foi uma voltinha de 48 kms, com 1350 m de acumulado ascendente, que deu para suar a camisola e as pernas ficarem a doer, pois a pedalada do dia anterior começou a fazer mossa.
durante o percurso, lembrei-me dos colegas que estão com problemas de saúde e que muito gostariam de estar ali, como eu, a pedalar sem limitações.
força.
quando novamente pedalarem, arranjo um passeio com um empeno à maneira, garantido.
de regresso ao monte.
em campia, eu e o Pedro iniciámos uma pedalada pela espectacular serra de farves.
já há algum tempo que pretendia pedalar nesta zona, pois em tempos, ainda não existia a a25 e sim ip5, ficou-me na memória um passeio feito com os arfadores a mogueirães, com caminhos cheios de pedra.
a ideia preconcebida que tinha da serra saíu gorada, gorada por defeito. a paisagem árida, as pedras enormes, talhadas de várias formas e feitios, os lugares inóspitos, as calçadas romanas, o silêncio, são de uma beleza indiscritível, por vezes assemelha-se muito à paisagem da serra da freita.
pedalar nestes caminhos, para mim, é a essência do btt. técnica e divertimento, ao mesmo tempo a exigência e a superação das dificuldades, por vezes aparentemente impossíveis, tornam um desafio aliciante.
pedalar ou deixar embeber pela paisagem? ambos...
no final, os 38 kms percorridos souberam a pouco, mas também souberam a muito e muita vontade de voltar.
a sandes de presunto e a mini compuseram a coisa, pois só o ar puro do monte não chega.
a época de triatlo iniciou-se em alpiarça.
excelentes as condições para a prática da modalidade, na albufeira dos patudos.
a equipa do capge esteve bem, conseguindo um 2º lugar em juvenis. a renata chegou em 10º, o que foi bastante bom para a primeira participação em triatlos.
a espectacular partida feita dentro de àgua, com a confusão geral e o salve-se quem puder, das cotoveladas e patadas. por muito que se tente depressa chegar à frente, as nódoas negras são inevitáveis. alguns são mesmo atropelados.
entre os conceituados, mais um grande duelo, desta vez entre o benfiquista bruno pais e o sportinguista joão silva, excelentes atletas em grande forma para a altura do ano.
como não é futebol, desta vez o sporting levou a melhor. já em femininos, a benfiquista anais moniz não dá hipóteses à concorrência, está um passo largo à frente das adversárias.
mais um fim de semana sem btt.
pois é, já há duas semanas sem pedalar e sem btt. a corrente assim apanha ferrugem, tal é a utilização. já sinto a falta dumas subidinhas para largar as toxinas, dumas desciditas radicais e do cheirinho do pinhal.
ontem resolvi fazer um treininho ao final da tarde, os dias já estão bem maiores, mas ainda não dá para fazer btt, como tal faz-se estrada. durante o percurso de bike pensei e decidi ir correr para complementar o treino, a adrenalina do duatlo de arronches ainda estava impregnada.
foram duas horas de treino, divididas em 1h15 de bike e 45m de corrida, é um bom começo e vai ser para continuar.
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